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1.
Cad. saúde pública ; 28(3): 503-514, mar. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-616964

ABSTRACT

Os problemas de saúde mental estão entre os mais prevalentes em trabalhadores de saúde. Foram avaliados a prevalência de transtornos psiquiátricos menores e os fatores associados em trabalhadores da atenção primária à saúde. O delineamento foi transversal com base em 240 unidades básicas de saúde de 41 municípios acima de 100 mil habitantes de sete estados das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Foram entrevistados 4.749 trabalhadores, e a prevalência de transtornos psiquiátricos menores foi de 16 por cento, sem diferenças estatísticas por região e modelo de atenção. Foi maior em agentes comunitários de saúde e outros trabalhadores de nível médio (18 por cento), menor em outros profissionais de nível superior (10 por cento), ficando médicos (15 por cento) e profissionais de enfermagem (14,6 por cento) em posição intermediária (p < 0,001). As características ocupacionais apresentaram a mais forte associação com a ocorrência de transtornos psiquiátricos menores na análise ajustada, sugerindo que sua redução depende de melhorias nas condições de trabalho na atenção primária à saúde e na gestão do Sistema Único de Saúde.


Mental health problems are among the most prevalent conditions in health workers. We evaluated the prevalence of minor psychiatric disorders and associated factors among primary healthcare workers. The study design was cross-sectional and services-based, in 240 primary healthcare units in 41 municipalities (counties) with more than 100 thousand inhabitants in seven States in the South and Northeast regions of Brazil. A total of 4,749 primary healthcare workers were interviewed, and prevalence of minor psychiatric disorders was 16 percent, with no statistical differences according to region or primary care model. The rate was higher in community health workers and other workers with secondary education (18 percent) and lower in health professionals with university training (10 percent); while physicians (15 percent) and nurses and nurse technicians (14.6 percent) were in an intermediate situation (p < 0.001). Occupational characteristics showed the strongest association with the occurrence of minor psychiatric disorders according to the adjusted analysis, suggesting that their reduction requires improvements in work conditions in primary healthcare and in the management of the Unified National Health System.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Health Personnel/psychology , Mental Disorders/epidemiology , Primary Health Care/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Health Personnel/statistics & numerical data , Prevalence , Risk Factors , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(11): 4395-4404, nov. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606560

ABSTRACT

Considerando o destaque da atenção básica para o sistema de saúde e a consolidação da Estratégia da Saúde da Família, é importante que as informações sobre a demanda atendida sejam atualizadas para apoiar a gestão do SUS. O estudo comparou o perfil da demanda atendida em unidades básicas de saúde (UBS) de dois modelos de atenção (tradicional e saúde da família [PSF]) em 240 UBS de sete estados do Sul e Nordeste. Coletados em formulário próprio, todos os atendimentos de um dia de trabalho foram processados com o aplicativo PACOTAPS. Foram registrados 26.019 atendimentos, 52 por cento no Sul e 48 por cento no Nordeste; um terço em UBS Tradicionais e 67 por cento em UBS do PSF. A maior proporção de atendimentos foi para mulheres entre 15 e 49 anos (36 por cento), com diferenças significativas entre os modelos, sendo maior nas UBS do PSF. A segunda maior proporção foi de pessoas com 50 anos ou mais de idade (30 por cento), significativamente maior nas UBS Tradicionais. Os procedimentos mais registrados foram os atendimentos básicos de enfermagem (33 por cento), com maior proporção nas UBS Tradicionais. A proporção de consultas médicas foi de 22 por cento, sendo duas vezes maior nas UBS Tradicionais. O perfil da demanda refletiu as diferenças entre os modelos de atenção no país e pode subsidiar a organização dos processos de trabalho em atenção básica.


In view of the emphasis on primary care for the health system and the consolidation of Family Healthcare Strategy, it is important that information on attended demand be updated to assist in administration of the Unified Health System (UHS). The study compared the profile of attended demand in basic healthcare units (BHU) of two care models (traditional and family health) in 240 BHU of seven states of the South and the Northeast. Collected on a prepared form, all patients attended in a single day were processed with the PACOTAPS application. 26,019 patients were attended, 52 percent in the South and 48 percent in the Northeast; one third in Traditional BHU and 67 percent in BHU of FHP. The highest proportion of patients attended was females aged between 15 and 49 (36 percent), with significant differences between the models, being higher in BHU of FHP. The second highest proportion was people aged 50 or older (30 percent), significantly higher in Traditional BHU. The most commonly registered procedures were basic nursing cases (33 percent), with higher proportion in Traditional BHCU. The proportion of medical appointments was 22 percent, double in Traditional BHCU. The profile of the demand reflected the differences between the ongoing care models in the country and may provide the organization of work processes in basic care.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Middle Aged , Young Adult , Primary Health Care , Brazil , Models, Theoretical
3.
Cad. saúde pública ; 24(supl.1): s159-s172, 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-486796

ABSTRACT

O artigo apresenta a metodologia de Estudo de Linha de Base (ELB), que avaliou a efetividade da Estratégia Saúde da Família em comparação às unidades básicas de saúde tradicionais. A base do estudo foi composta por 41 municípios acima de 100 mil habitantes, 21 da Região Sul e vinte do Nordeste. Principal variável dependente e pressuposto da base amostral do ELB, a efetividade das ações programáticas das unidades básicas de saúde foi examinada na população de sua área de abrangência, por meio de inquérito epidemiológico. O modelo de atenção das unidades básicas de saúde foi a principal variável independente. Seu efeito sobre as ações programáticas foi controlado por região geopolítica, região metropolitana e porte populacional dos municípios. A cobertura das ações foi caracterizada segundo aspectos sócio-econômicos, demográficos e de saúde. A utilização de grupos de comparação, amostras por múltiplos estágios, medidas padronizadas, controle de características geográficas e sócio-demográficas da população e critérios bem definidos para julgar os achados são contribuições da metodologia utilizada para o delineamento de futuros estudos de avaliação da Atenção Básica à Saúde.


The article presents the methodology used in the Baseline Study that evaluated the effectiveness of the Family Health Strategy as compared to traditional primary health care units. The study included 41 municipalities with more than 100 thousand inhabitants each, 21 from the South and 20 from the Northeast of Brazil. As the principal dependent variable and underlying premise for sampling in the Baseline Study, the effectiveness of program activities in the primary care units was analyzed in the population within the respective coverage areas, using an epidemiological survey. The health care model in the primary care units was the principal independent variable. Its effect on program activities was controlled according to geopolitical region, metropolitan area, and population size in the municipalities. Coverage of the activities was characterized according to socioeconomic, demographic, and health-related factors. The use of comparison groups, multiple-stage samples, standardized measures, adjustment for geographic and socio-demographic characteristics, and well-defined criteria for judging the findings are contributions by the methodology employed here for designing future studies to evaluate primary health care.


Subject(s)
Adult , Aged , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Middle Aged , Family Health , Primary Health Care/standards , Program Evaluation/methods , Regional Medical Programs/standards , Brazil , Cross-Sectional Studies , Comprehensive Health Care/organization & administration , Comprehensive Health Care/standards , Health Policy , Health Care Surveys/methods , Health Personnel/psychology , Health Personnel/statistics & numerical data , Interviews as Topic , Local Government , Patients/psychology , Patients/statistics & numerical data , Primary Health Care/organization & administration , Regional Medical Programs/organization & administration , Socioeconomic Factors
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 8(4): 953-961, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-355416

ABSTRACT

O trabalho infantil é um fenômeno global de grandes proporçöes, especialmente em países em desenvolvimento. Estima-se que, em todo o mundo, 352 milhöes de crianças e adolescentes menores de 18 anos säo economicamente ativos, incluindo atividades remuneradas, trabalho näo-pago, ilegal e no setor informal da economia. No Brasil, cerca de 9,3 milhöes de crianças entre 10 e 17 anos trabalham. Os estudos sobre a contribuiçäo econômica das crianças à renda familiar säo escassos. Este artigo apresenta o perfil ocupacional e a contribuiçäo econômica de crianças e adolescentes, com destaque para aspectos relacionados à idade, ao gênero, à escolaridade e à situaçäo socioeconômica de suas famílias em uma amostra de 4.924 indivíduos entre 6 e 17 anos, representativa dos setores urbanos pobres de Pelotas. As crianças e adolescentes trabalhadores contribuíam em média com 18 por cento da renda familiar. Dos que trabalhavam, metade contribuía no mínimo com 10 por cento da renda familiar e um quarto respondia por 25 por cento ou mais da renda familiar. Quanto menor a renda familiar dos adultos, maior a proporçäo da contribuiçäo de crianças e adolescentes à renda familiar total, maior a exclusäo escolar de adolescentes trabalhadores e maior a jornada de trabalho infanto-juvenil

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